quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Notas

Das primeiras notas do Banco de Lisboa, emitidas em 1822, até às que hoje usamos, um longo caminho foi percorrido, quer em em termos do grafismo quer dos meios técnicos utilizados.

[Existem] diferentes fases da vida da nota, desde a sua concepção artística até à impressão, (...) uma das quais não chegou a circular - uma nota de cinco mil escudos, chapa 1, encomendada em 1941 e destruída em 1974.

http://www.bportugal.pt/servs/others/museu/13_p.htm

Com a revolução de 25 de Abril de 1974, o Banco de Portugal é nacionalizado, passando a constituir uma empresa pública.

O País estabelece novas relações políticas e económicas internacionais e, em 1986, adere à Comunidade Económica Europeia.

Em Janeiro de 1999, Portugal integra o grupo de países fundadores da área do euro.

O Banco Central Europeu passa a conduzir a política monetária e cambial única, fazendo o Banco de Portugal parte integrante do Sistema Europeu de Bancos Centrais.

Até 2002, circulam as últimas moedas e notas em escudos, estas últimas desenhadas pelo pintor Luís Filipe de Abreu, numa série evocativa dos Descobrimentos.

http://www.bportugal.pt/servs/others/museu/14_p.htm


O BANCO de Portugal vai produzir no Carregado os cerca de 600 milhões de notas de euro que o nosso país deverá pôr em circulação a partir de 2002, num total de 13 mil milhões de notas em toda a Europa. Os Bancos Centrais de Portugal e do Luxemburgo eram, até agora, os únicos dos 11 países do euro que não possuíam capacidade para produzir notas.

Hoje, Portugal encomenda todas as notas de escudos a empresas especializadas em Inglaterra e no Canadá. Uma dessas empresas, a De La Rue, participa com 25% do capital na nova empresa constituída para a produção de notas no nosso país. A Valora, onde o Banco de Portugal detém 75% do capital está a desenvolver um projecto de investimento avaliado em cerca de seis milhões de contos, que vai permitir produzir euros nas instalações industriais do Banco Central, no Carregado.

A máquina impressora, que deverá chegar a Portugal nos próximos dias, transportada por quatro camiões TIR, ficará habilitada a produzir notas para Portugal e para outros países que entendam por bem encomendar aqui o seu papel fiduciário.

http://www.expresso.pt/ed1392/e014.asp?a